segunda-feira, junho 05, 2006

Bandeira Nacional no Jamor...teve o nosso apoio








No passado dia 20 de Maio, milhares de mulheres vindas de todo o país deslocaram-se ao Estádio do Jamor com o objectivo de formar “a mais bela bandeira do mundo” e o concelho do Peso da Régua não foi excepção. Com o apoio da AJIC, quarenta mulheres partiram, neste mesmo dia, rumo a Vila Real, onde se juntaram a algumas dezenas de pessoas, inscritas também pelo IPJ, para apoiarem a Selecção Nacional. É de notar a coragem e o empenho de todas as mulheres que se aventuraram nesta grande iniciativa.
Por parte da AJIC o apoio dado não poderia ter sido mais e melhor, sempre com a colaboração das suas representantes, bem como a compreensão e ajuda das pessoas que nesta iniciativa participaram.
A emoção e a alegria de fazer parte de uma bandeira humana era a vontade de todas as mulheres, no entanto, apenas cerca de 18 mil puderam usufruir deste privilégio.
É importante, também, salientar a falta de organização, quer da parte do IPJ, quer da parte da Federação Portuguesa de Futebol. Para garantir a participação na bandeira era necessário a inscrição de todas as mulheres interessadas, porém, muitas destas foram substituídas pelas que nem sequer inscritas estavam.
O IPJ tinha garantido a todas as mulheres inscritas o transporte e a alimentação, contudo, apenas usufruímos do transporte. Quanto à alimentação, pela informação que nos foi dada, os autocarros que chegaram primeiro ao Parque das Nações levaram a maioria das refeições, ou seja, não houve qualquer tipo de controlo e muitas das mulheres presentes ficaram sem comer.
Debaixo de altas temperaturas que se fizeram sentir, não havia alimentação e a água estava exposta dentro do recinto sem ser distribuída. No entanto, depois da reclamação das pessoas quanto a esta situação, começaram a atirar as garrafas de água, o que provocou alguns acidentes… os bombeiros não tiveram mãos a medir.
Felizmente, e por parte da organização da AJIC, o apoio foi dado na totalidade, dentro do que nos era possível. O mesmo não podemos dizer da representante do IPJ de Vila Real, que não demonstrou qualquer tipo de preocupação com as pessoas que a acompanhavam, nem tão pouco em esclarece-las sobre tal desorganização.

Texto de Cristina Carvalhosa

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